eu,
homem comum,
vertebrado, sentimental,
infernizado,
homem algum,
coisas sim,
coisas não,
tudo hospedado,
num único coração,
todo remendado mas fingindo de inteiro,
primeiro atingido,
último derrotado,
coração de braços fortes e mil razões,
capitão do pelotão,
soldado, e general,
até o fim, exército completo,
vencedor nato,
coração pronto,
pra lutar, sempre por si,
e até por quem
nunca lhe deu devido valor,
dias de breu, pra ter a paz
de pertencer a um rapaz, feito eu,
homem normal,
uma árvore um livro,
quem sabe um filho,
deixar um sinal,
de que esteve nesse barco e já passou
mas foi um homem sem fim,
porque sofreu, mas amou,
e já que amou conseguiu
deixar um pouco mais humano
o mundo tosco que viu...
Eduardo Alves
lúcidas lúbricas palavras... LINDO! abraço do primo Boa Morte
ResponderExcluirEsse seu poema é bastante legal, parabéns. Gostei muito do seu blog. Tô iniciando um, se quiser passar lá, será bem vindo. Um abraço.
ResponderExcluirhttp://so-pensando.blogspot.com
São palavras lindas e verdadeiras. Olha, me chamo Daniel e estou vindo aqui pela segunda vez. Agora, com mais calma, dei uma vasculhada no seu material e gostei de mais. Pretendo voltar mais vez, tanto que te linkei lá no meu blog (desculpe o atravimento, mas não posso deixar de vim aqui). Um abraço e bom final de semana.
ResponderExcluirhttp://so-pensando.blogspot.com
Daniel, perdoe a demora incrível em lhe responder... quase abandonei esse blog por um tempo, loucura né, mas agora vou retomá-lo com toda força!
ResponderExcluirvou também ver com carinho e calma o seu trabalho, obrigado pelos elogios, fico feliz em poder ter despertado algo bacana em vc com meus textos,
tudo de bom, e muita poesia!