quarta-feira, janeiro 10, 2007

Descanso

Vou descansar de amar,
fazer do próprio amor, a rede,
armar no amor, um mar
e me banhar na sêde...
Vou flutuar na luz
Deixar-me conduzir nas mãos do bem
De amar, me refazer,
Pra ter bem mais o que o amor me trará.

Vou me redefinir
Outros caminhos escrever em mim,
E em todos traduzir
Memórias do que percorri, sem fim.
E o fim, o que será,
Senão deixar de amar, de vez,
Pois descansar de amar
É nada mais que amar outra vez...

Eduardo Alves – 10/1/07

3 comentários:

  1. Anônimo6:34 AM

    VC É OCONCUR, ESCREVE DIVINAMENTE PERFEITO, E ALEM DE ESCREVER FAZ TRANSPARECER A EMOÇÃO ATRAVES DESSA VOZ BELISSIMA E SUAVE Q DEIXA QUALQUER PESSOA A PENSAR...
    MEU LINDO SOU SUA FÃZONA!!!
    SUCESSO SUCESSO SEMPRE

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  2. Parabéns rapaz pela poesia. Poucos a tem assim, tão bem como vc. Este último poema que fala do descanso é lindo. Invejo muito ele. Rs!!
    Visite meu blog também.
    Abração.

    Blog do poeta Ivan Santtana

    http://ivansanttana.blogspot.com/

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  3. Anônimo4:57 PM

    Gozo em ver o amor assim posto.
    Sempre surpreendente, a arte jamais se esgota. Um tema, um poema, jamais têm fim. Não julgava possível tão sublime tradução após Amargo ou Flor (a propósito, é chegada a hora dela no bloga, não?), mas você consegue tirar do amor e da dor coisas inomináveis!

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