é sempre,
não é de vez em quando só, relance,
nem de surpresa,
sem chance de ser só um pouco,
muitas vezes vem, assim, o transe
algo revolto,
quase de cinema a tela inteira,
quase de oceano, além, pra lá da beira,
é sério,
toda a razão de ter tanto mistério
é porque está o tempo todo, aquilo
incomodando de prazer e vício
a calma de artifício,
o equilíbrio morto,
o tempo está propício o tempo todo...
é isso,
o nome que se dá a tudo
que precipite a vontade de ser
TÃO INSANO QUANTO
não se julgava poder,
anti-projeto de medo, amor,
estímulo de desgoverno, amor,
perda de cada sentido, amor,
mais que o sentido inteiro, em si;
pra se afogar de verdade, amor
dentro de cada loucura,
tantos amores se façam, por nós,
luzes da nossa procura...
Eduardo Alves - mai/07
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